por Imprensa – 7° Fórum

Com a implantação do que é conhecido como “diretrizes curriculares, no ano 2000, os cursos de Comunicação Social ganharam autonomia para selecionar as disciplinas que consideram importantes para a formação dos estudantes. Até então os “currículos mínimos” determinavam o que os alunos tinham de aprender. Segundo a professora Cláudia Peixoto de Moura (PUC/RS) essa mudança foi “a possibilidade de se criar identidade, a alma do curso”. Moura resgata esta parte da história do ensino da comunicação no livro “O Curso de Comunicação Social no Brasil: do currículo mínimo às novas diretrizes curriculares”, lançado em 2002 pela Editora da PUC/RS, e que norteou a discussão da mesa-redonda “A história do ensino do Jornalismo e das profissões midiáticas (do Ciespal a 2004)”, realizada na tarde deste sábado durante o 2º Encontro Nacional da Rede Alfredo de Carvalho. Desde sua criação, os cursos de Comunicação tiveram cinco diferentes currículos mínimos, que determinavam as matérias básicas e restringiam a autonomia das instituições em eleger aquilo que considera importante para a formação profissional de seus estudantes. Com a aprovação das diretrizes curriculares, em 2000, cada curso passou a poder estruturar um currículo adaptado ao tipo de profissional que pretende formar. O livro de Moura está baseado na tese de doutorado que ela defendeu em 2000 na Escola de Comunicações e Artes da USP. Ela pesquisou a legislação, analisou currículos e conversou com professores e entidades representativas da área para a elaboração da tese. Cláudia explica que poucos cursos de jornalismo se adaptaram às diretrizes, mas acredita que isso vai ocorrer progressivamente. O livro “O Curso de Comunicação Social no Brasil: do currículo mínimo às novas diretrizes curriculares” faz parte da coleção Comunicação da editora Editora da PUC/RS, e pode ser adquirido através do e-mail edipucrs@pucrs.br ou na página da editora (www.pucrs.br/edipucrs).

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