por Da Redação
No Grupo de Trabalho “Projetos Pedagógicos e Metodologias de Ensino”, coordenado pela professora mestra Valci Zuculoto foram apresentados projetos metodológicos de professores de Comunicação Social.
A primeira a expor seu trabalho foi a doutora em comunicação pela Metodista de São Paulo, Ana Carolina, atualmente professora na UFG, que explicou a importância da Teoria da Comunicação no curso de Jornalismo. Em seguida a mestra Marialice Emboava apresentou a grade curricular do curso de Jornalismo no Centro Universitário Newton Paiva e a necessidade de associar teoria e prática desde o início das atividades curriculares.
A doutora Márcia Perecin Tondato, pela Escola de Comunicação e Artes (ECA), mostrou a relevância da pesquisa como prática pedagógica. O doutor pela UFRJ, Leonel Azevedo, colocou em pauta a importância dos critérios de noticiabilidade e valores-notícias na construção da informação.
No debate realizado no GT os expositores foram questionados a cerca dos temas abordados. Entre os questionamentos foi apontada a ansiedade que a maioria dos alunos de jornalismo possui no começo do curso em partir para as matérias práticas ignorando as teóricas.
Ainda no debate a doutrora Ana Carolina afirmou que a Teoria da Comunicação é importante na interpretação da realidade e na interação do individuo com o mundo. Para ela a utilização da programação da TV como recurso no estudo do jornalismo, também é uma ponte entre o professor e o aluno,
A professora Lúcia Lemos fez uma análise crítica da mídia e relatou seu trabalho com alunos da Universidade Metodista de São Paulo.
Posteriormente a professora e mestre Ângela Moraes expôs uma nova forma de correção de textos jornalísticos, destacando não só a participação do professor, mas também o envolvimento dos alunos neste processo. O mestre André Santoro encerrou as apresentações com o tema “Jornalismo e Literatura na sala de aula”, mostrando a iniciativa da Universidade Mackenzie em ensinar aos seus alunos o jornalismo literário.
Ao término do primeiro dia de GT, seguiu-se o segundo debate no qual professores elogiaram a iniciativa da mestre Ângela a respeito de seu método de correção e discutiram o ensino teórico da utilização do lead e da pirâmide invertida.
Danielle Gomes e Eliane Andrade- Agência de Noticias