VII Erejor Sul promove debates sobre ensino de jornalismo e apresenta ampla produção acadêmica
A Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (Abej) celebra o sucesso do VII Encontro Regional Sul (Erejor Sul), realizado online nos dias 22 e 23 de novembro. O evento teve como tema central a mesa de abertura “Dez anos depois: o impacto das DCNs na avaliação dos cursos de Jornalismo”, com renomados pesquisadores como Eduardo Meditsch (UFSC), Márcia Benetti (UFRGS), Ariane Pereira (Unicentro-PR) e Clarissa Josgrilberg Pereira (FURB), representando cursos com CPC 5 pelo INEP.
O encontro contou com 76 inscritos, entre autores, avaliadores e convidados, com representantes de mais de 20 instituições de ensino superior, incluindo universidades internacionais, como a Universidade de Coimbra. Foram apresentados 36 trabalhos, distribuídos em grupos temáticos como Ensino de Ética, Produção Laboratorial, Atividades de Extensão e Pesquisa na Graduação.
Além das apresentações, o evento promoveu debates sobre o futuro do ensino de jornalismo, como o uso da inteligência artificial na formação de jornalistas, estratégias de combate à desinformação e o impacto das disciplinas extensionistas na formação prática.
Reunião de coordenadores
Os coordenadores de cursos de jornalismo da região sul se reuniram no dia 23. Ao todo, 14 professores participaram da atividade que debateu aspectos relevantes para formação em Jornalismo em suas instituições de ensino superior. Dentre os encaminhamentos aprovados para serem encaminhados ao Encontro Nacional no próximo ano estão:
- Fortalecer a campanha para associação à ABEJ junto a professores e participação nos eventos promovidos pela entidade, incluindo, também a divulgação da Revista Brasileira de Ensino de Jornalismo (REBEJ);
- Abordar a problemática dos estudantes quanto ao choque para cumprirem estágio obrigatório (curricular) e não obrigatório (que para a maioria é meio de obter renda, além de buscarem experiências de mercado desde cedo);
- Debater a evasão ligada a vulnerabilidades sociais, emocionais e ao desinteresse pela formação aprofundada diante da sedução e superficialidade dos meios digitais, com vistas à reverter a diminuição de procura pelo curso;
- Necessidade de atualização de panorama das inserções profissionais inovadoras, em um mercado profissional diferente do que existia quando as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) concluídas em 2009 e homologadas em 2013.
Supervisão Gabriela Marques
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