por Da Redação

Cerca de 150 alunos e professores ocuparam a Universidade Metodista de Piracicaba, Campus Taquaral, na noite de 7 de dezembro. A atitude surgiu como reação às demissões de cerca de 120 professores (os números ainda não foram oficialmente divulgados), sem justa causa e com pagamento de aviso prévio indenizado. Isto significa que desde 7 de dezembro os professores não podem exercer qualquer atividade acadêmica. O FNPJ lançou manifestação oficial, assim que tomou conhecimento, e estuda a possibilidade de não mais realizar na Unimep o próximo encontro de professores paulistas.

“Condenamos com veemência o processo de demissões autoritárias desencadeado na Universidade Metodista de Piracicaba. Peço o apoio dos colegas das demais IES para um repúdio coletivo.Recebam a solidariedade do FNPJ”, afirmou o vice-Presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo, Juliano Carvalho, em mensagem encaminhada aos colegas e divulgada no grupo de professores de jornalismo.

As aulas na Universidade estariam programadas até o dia 16 de dezembro. Mas em função das demissões, os alunos ficam sem atribuição de conceitos, o que gerou muita revolta entre os mesmos que chegaram a fechar a Rodovia do Açúcar, que dá acesso à Universidade, como forma de protesto.

As demissões foram feitas via intranet, sem aviso prévio, o que gerou muita surpresa na comunidade acadêmica. A ocupação é pacífica e há várias barracas em frente ao prédio da reitoria. Os alunos e professores reivindicam a volta à normalidade e reintegração de todos os professores demitidos e a saída do reitor Davi Ferreira Barros, responsável pelas demissões.

Entre os demitidos estão o atual coordenador do curso de jornalismo, prof. Dennis de Oliveira; a profa. Marta Maia; o prof. Ivonésio Leite de Souza; o prof. Adolpho Queiroz (vice-presidente da Intercom).

Com informações de “release” dos professores da Unimep

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