por Da Redação
O professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste, no Paraná, Márcio Fernandes, apresentou sua pesquisa no segunto dia de GTs. O título apresentado foi “Apontamentos sobre posições editoriais de jornais brasileiros, uruguaios e americanos durante a Revolução Federalista”.
Ele discutiu as influências que a imprensa teve durante a Revolução Federalista, que ocorreu entre 1893 e 1895. Para isso, pesquisou os jornais daquela época coletando artigos. Através dos dados levantados, constatou que muitos jornais foram criados durante o conflito, mas deixaram de existir com o fim da revolta. Jornais como “O Maragato” foram criados pelos revoltosos e publicavam matérias denegrindo a imagem dos republicanos, que também publicavam matérias contra os revoltosos.
Os jornais criados durante o conflito eram partidários aos interesses de cada grupo. Os repórteres produziam matérias tendenciosas atendendo a interesses políticos e ideológicos da época. A maioria dos repórteres eram escritores e poetas que tinham interesse pela escrita e produziam matérias para os jornais publicarem.
O tema discutido deu espaço para que os professores presentes abordassem questões como cobertura de guerra pelos correspondentes e agências de notícias internacionais. Além de guerras, como a do Vietnã, diversos conflitos e revoltas na Améria Latina também foram debatidos.
O diretor da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia – Facomb/UFG, Joãomar Carvalho, esteve presente e elogiou a pesquisa do professor Márcio Fernandes. ” Esse trabalho sinaliza um novo olhar sobre a história e mantém acesa a chama do trabalho de pesquisa”, afirmou. Acrescenta que o encontro foi muito importante, pois resgatou o papel do correspondente de guerra.
Vaneildes Faria – Agência de Notícias