por Diretoria Executiva

A Associação Brasileira de Ensino em Jornalismo (Abej), organização que atua na defesa da qualidade de ensino em jornalismo, se solidariza com os familiares e professores universitários da Universidade Estácio de Sá, que de maneira surpreendente e sem qualquer diálogo, demitiu 1.200 profissionais. A medida vai na contramão de qualquer política de qualificação do ensino superior no Brasil.

As demissões afetam, em geral, professores mais experientes cujos salários são maiores devido ao tempo de serviço. A troca deste perfil de professores por outros, sob contratos de trabalho cujas condições são mais rebaixadas, afetam diretamente o desempenho das equipes de ensino a médio e longo prazo, prejudicando a qualidade de vida destes profissionais e, consequentemente, a qualidade de ensino dos estudantes.

As demissões representam uma política em curso no Brasil que aprofunda a precarização das condições de trabalho e do ensino superior, resultante das ações que buscam o barateamento de custos. As medidas governamentais de Michel Temer favorecem grandes empresas que atuam em diferentes setores, incluindo as do ramo da educação superior, privilegiando a monopolização privada do serviço.

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